Pelo menos dois estudantes morreram e um terceiro teve uma das mãos decepada após um ônibus escolar da Prefeitura de Pilões, na Paraíba, tombar na PB-077. O acidente de graves proporções aconteceu numa área da via conhecida como Ladeira do Espinho, que liga os municípios de Pilões e Cuitegi.

Ainda não se tem informações sobre o que provocou o acidente, mas imagens mostram que o veículo ficou virado fora da pista, nas proximidades de uma ribanceira.

O veículo fazia a viagem diariamente e levava estudantes de Pilões para estudar em escolas de Guarabira, no Brejo paraibano.

Viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados e ambulâncias de municípios próximos também foram mobilizados no trabalho de resgate.

Dentre os estudantes que estavam no veículo no momento do acidente, dez deles em estado mais grave foram levados para o Hospital Regional de Guarabira. Um deles, justamente o que teve a mão decepada, foi transferido em seguida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, que é mais equipado para esse tipo de caso.

Já os casos mais leves foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento de Guarabira e para o Hospital Municipal de Pilões. Por causa da alta demanda, profissionais de saúde de várias especialidades, e de outros municípios, foram convocados para ajudar nos atendimentos. Ainda não se tem o número exato de quantos estudantes estavam no ônibus.

Foi o Hospital Regional de Guarabira, inclusive, que confirmou os óbitos pouco depois dos pacientes darem entrada na ala de emergência. Trata-se de uma menina e de um menino, mas as idades ainda não foram confirmadas.

Um homem identificado como Flaviano Nunes, que estava em um carro e fazia o mesmo percurso do ônibus, disse que chegou ao local pouco depois do acidente. E que muita gente que passava pela PB-077 ajudou nos resgates.

Ele disse que percebeu muitos estudantes machucados, alguns com fraturas em diversas partes do corpo, e que eles tentaram priorizar aqueles que aparentavam estar mais graves.