Foi revogado na tarde desta terça-feira (24) o pedido de prisão preventiva contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima, de 35 anos, que estava sob investigação por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, supostamente relacionado a casas de aposta online.
A revogação foi determinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Além do cancelamento do mandado de prisão, também foi suspensa a decisão que determinava a apreensão do passaporte do cantor e outras medidas cautelares, como a proibição de posse e porte de arma de fogo.
Em sua decisão, o magistrado destacou a falta de evidências concretas que justificassem a prisão do artista, afirmando que as razões apresentadas para o pedido de prisão e as medidas restritivas eram baseadas em "meros indícios e considerações genéricas".
"Constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva [de Gusttavo Lima] e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar", afirmou o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão em trecho de sua decisão.
Até o momento, os detalhes da investigação permanecem sob sigilo, e a defesa de Gusttavo Lima ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.